O tribunal do Condado de Payette, no estado do Idaho, EUA, adotou um gato terapeuta para ajudar as testemunhas de crimes graves a manter a calma. Essa é a abordagem que o Ministério Público do Condado adotou para ajudar no processo judicial.
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Em um e-mail na quinta-feira, o promotor público do Condado de Payette, Mike Duke, apresentou o Gatsby, o novo gato terapeuta do condado, ao jornal Independent Enterprise.
“A ideia do gato veio de meus assistentes, que acharam que poderia ser útil porque não temos mais cães que frequentam o escritório”, escreveu Duke. “O promotor anterior, Ross Pittman, tinha um cachorro que trazia para o trabalho todos os dias, mas desde então se tornou juiz”.
Um assistente no escritório também costumava trazer um cachorro, mas disse que o cachorro já faleceu, de acordo com Duke. Ele detalhou como o gato manterá as coisas no tribunal funcionando.
“A ideia por trás de ter um gato terapêutico é que ele pode ajudar as pessoas a se sentirem confortáveis em um ambiente desafiador, o que nos ajudará a fazer um trabalho melhor no julgamento de criminosos”, explicou Duke.
“Quando uma pessoa comete um crime, ela tem direito a um julgamento. Parte desse direito inclui o direito de confrontar as testemunhas contra eles. Antes de pedir a uma testemunha para sentar-se na sala de tribunal e relatar o que viu ou experimentou, nos encontramos com ela para ajudá-la a entender o que esperar e ouvir sua versão dos eventos”, acrescentou.
Duke observou como um julgamento pode ser estressante para as testemunhas e o papel que Gatsby desempenha para ajudá-las durante o processo. “Quando uma pessoa testemunhou algo horrível ou foi vítima disso, pode ser muito difícil sentar e conversar sobre isso. Para ajudar nesse processo, às vezes um companheiro felino ou canino bonito pode ser uma distração bem-vinda.”
Duke disse que o custo de cuidar do gato é suportado pelo assistente, não pelos contribuintes. “Como tal, ela cuida disso e compra toda a comida e brinquedos com seu próprio dinheiro.”
Duke disse que Gatsby está se mostrando muito promissor, especialmente com testemunhas mais jovens. “Ele provou ser bom com crianças e agradece qualquer atenção amigável que possa receber. Nossa esperança é que, quando as pessoas, especialmente crianças, forem forçadas a testemunhar, possamos ajudá-las a se sentirem o mais à vontade possível enquanto passam por uma experiência tão desafiadora”, concluiu.